A economia ancestral e os registros rupestres

Autores/as

  • Michel Justamand Universidade Federal do Amazonas. Campus de Benjamin Constant/AM; Brasil.
  • Ana Cristina Alves Balbino Universidade Paulista; Brasil.
  • Cristiane de Andrade Buco Instituto do Patrimonio Histórico e Artistico Nacional. Superintendencia do Ceará; Brasil.
  • Gabriel Frechiani de Oliveira Secretaria de Educação do Estado do Estado do Piauí; Brasil.
  • Vitor José Rampaneli de Almeida Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado; São Paulo; Brasil.
  • Leandro Paiva Doutorando em Antropologia pela Universidade Federal do Amazonas; Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.35305/aa.v14i14.99

Palabras clave:

economía ancestral, arte rupestre, registros visuales, Piauí, Brasil

Resumen

Este artículo pretende relacionar las artes rupestres –grabadas en tiempos ancestrales sobre las rocas del Parque Nacional Sierra de Capivara, en Piauí (PI)– con algunas cuestiones económicas que puedan suscitar. Las imágenes representan escenas de cacería, de recolección y de relación con el medioambiente en general. Abordaremos temas como la reciprocidad, el intercambio y la redistribución porque, a nuestro modesto entender, presentan conexiones con aquello que se produjo y se construyó en esos tiempos inmemoriales. Nuestro análisis halla sustento en ciertos textos de Marshall Sahlins y Steven Mithen, entre otras/os.

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Justamand et al - “A economia ancestral e os registros rupestres” 77

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Publicado

2022-11-18

Cómo citar

Justamand, M., Alves Balbino, A. C., de Andrade Buco, C., Frechiani de Oliveira, G., Rampaneli de Almeida, V. J., & Paiva, L. (2022). A economia ancestral e os registros rupestres. Anuario De Arqueología, 14(14), 65–78. https://doi.org/10.35305/aa.v14i14.99

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